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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A preparação necessária para os novos tempos

PREZADOS IRMÃOS DAS DIVERSAS CASAS RELIGIOSAS ESPALHADAS PELO BRASIL E DEMAIS PAÍSES LEITORES\PARTICIPANTES DESSE BLOG.
Se antes, ao irmos como frequentadores de nossa casa religiosa, escutávamos de que perto nos encontrávamos da passagem da Terra, para a escala de mundo em regeneração. Hoje, através de eminentes expositores e escritores Espíritas, sabemos estar já em pleno processo. E como todo processo, antes das alegrias que viveremos, a dolorosa faze de transição passamos.
Exatamente em uma época em que a Europa e os Estados Unidos estão debilitados e os países emergentes tomando um posicionamento mundial, impensável por qualquer um de nós a pouco tempo atrás. (Apesar de não estarmos preparados para esse novo ciclo) Um novo desafio está as nossas portas. Contudo, poderá ser amenizado com a colaboração de todos.
Para que se possa enfrentar esse novo desafio que promete desembarcar em todas as nações, em breves anos. Necessita-se, verdadeiramente, ofertar educação formal e de boa qualidade a todos. Isso, para que os danos causados possam serem minimizados por esse movimento evolucionista que virá.

Não é possível dizermos que essa evolução não venha a ser benéfica para a humanidade, mas assim como a revolução industrial que hoje a todos beneficia. No passado, aos nossos antepassados, quantos dissabores proporcionaram.
Precisamos prepararmos sem aguardar as ações dos setores governamentais ou outros.
Marcílio Franco da Costa Pereira
TECNOLOGIA

Impressão 3D promete ser um divisor de águas na história

Técnica pode revolucionar produção e acabar com as fábricas

14/02/2011 | Enviar | Imprimir

A Revolução Industrial do fim do século XVIII tornou possível a produção em massa de bens, criando, assim, economias que mudaram a sociedade de maneiras até então nunca imaginadas. Agora, uma nova tecnologia de fabricação surgiu, e ela faz exatamente o oposto. A impressão tridimensional torna a criação de itens únicos tão barata quanto a produção de milhares, logo ameaça a grande economia, e pode ter um impacto no mundo tão profundo quanto a chegada das fábricas.

Funciona desta maneira: primeiro você cria uma planta na tela do seu computador, acertando formatos e cores onde for necessário. Depois é só apertar o botão “imprimir”, e uma máquina acoplada cria o objeto gradualmente, a partir de material expelido por um tubo, ou solidificando seletivamente uma fina camada de plástico ou metal usando pequenas gotas de cola ou um laser. Os produtos são construídos progressivamente adicionando material, uma camada por vez, o que explica o outro nome da tecnologia: manufatura aditiva. Eventualmente, o objeto em questão – uma parte extra para o carro, uma luminária, um violino – deixa a impressora. A beleza da tecnologia está no fato de esse processo não ter que acontecer necessariamente em uma fábrica. Objetos pequenos podem ser produzidos em uma máquina semelhante a uma impressora, no canto de um escritório, uma loja ou mesmo uma casa; itens grandes – estruturas de bicicletas, painéis de carros, partes de aviões – precisam de uma máquina maior e, portanto, de mais espaço.

No momento, o processo só pode ser realizado com certos materiais (plásticos, resinas e metais) e com uma precisão próxima a um décimo de milímetro. Como aconteceu com a computação no fim dos anos 1970, a tecnologia ainda está restrita aos estudiosos em pequenos nichos acadêmicos e industriais, mas está se espalhando de maneira rápida com o avanço da tecnologia e a queda dos custos. Uma impressora 3D básica também conhecida como “fabricadora” ou “fabber” custa hoje, menos do que uma impressora à laser custava em 1985.

Aperte imprimir

A abordagem aditiva na fabricação tem diversas vantagens sobre a convencional. Ela corta custos ao se livrar das linhas de produção e reduz o desperdício, fazendo uso de apenas um décimo do material. Ela permite a criação de partes em formatos que as técnicas convencionais não conseguem, resultando em novas e mais eficientes asas de aviões e permutadores de calor, por exemplo, e permite a produção de um único item de maneira rápida e barata – e de outro depois que o design tenha sido refinado.

Por muitos anos, impressoras 3D foram usadas dessa maneira para criar protótipos, principalmente nas indústrias aeroespacial, médica e automobilística. Uma vez que o design era finalizado, uma linha de produção era criada, e partes eram fabricadas e montadas usando métodos convencionais. Mas a impressão 3D evoluiu de tal maneira que agora está começando a ser usada para produzir os itens finais. A técnica já é usada com a injeção e a moldagem de plástico em cerca de mil itens, e esses números crescerão à medida em que a tecnologia evoluir. E como cada item é criado individualmente, ao invés de cópias de um molde inicial, cada um deles pode ser diferente, quase sem custo extra. A produção em massa poderia, em pouco tempo, dar lugar à customização em massa em todo tipo de produto, de sapatos a talheres.

Ao reduzir as barreiras da produção, a impressão em 3D também deve promover a inovação. Se uma forma pode ser desenhada em um computador, ela pode ser transformada em um objeto. É possível imprimir uma dúzia, descobrir se há um mercado para esse objeto, e imprimir mais 50 caso haja, modificando o design com base no feedback dos usuários iniciais. Será uma benção para inventores e novas companhias, já que as tentativas se tornarão menos arriscadas e mais baratas. E assim como programadores colaboram compartilhando o código-fonte de seus softwares, os engenheiros já começam a colaborar em designs abertos para objetos e hardware.

A tecnologia sem emprego

Uma mudança tecnológica tão profunda irá dar origem a um novo início da economia de produção. Alguns acreditam que irá descentralizar completamente os negócios, revertendo a urbanização que acompanha a industrialização. Não haverá necessidade de fábricas, quando cada vilarejo tiver um “fabricator” que produza os itens necessários. Mas os benefícios econômicos e sociais das cidades vão muito além de sua habilidade em atrair trabalhadores para as linhas de produção.

Outros defendem a ideia de que ao reduzir a necessidade de trabalhadores nas fábricas, a impressão em 3D irá minar as vantagens de países com salários e custos mais baixos, e repatriar a produção para o mundo rico, o que é possível. No entanto, fabricantes asiáticos têm tantas chances quanto quaisquer outros no mundo, de adotar a tecnologia. E mesmo que a impressão 3D leve a produção de volta aos países desenvolvidos, ela pode não criar empregos, já que não exige trabalho como a produção tradicional.

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Fonte: Economist

A tecnologia terá implicações não apenas na distribuição de capital e empregos, mas também nas regras de propriedade intelectual. Quando objetos são descritos em um arquivo digital, eles se tornam muito mais fáceis de serem copiados e distribuídos – e, portanto, de serem pirateados. É só ver o que aconteceu na indústria musical. Quando os protótipos de um novo brinquedo, ou um sapato de grife foram disponibilizados na internet, as chances de que o dono da propriedade intelectual perca os frutos de seu trabalho serão muito maiores.

Deverão haver pedidos de restrições no uso das impressoras 3D, e processos sobre a aplicação das leis existentes a respeito da propriedade intelectual. Como no caso do código-fonte aberto, novos modelos não-comerciais surgirão. Ainda não está claro se a impressão em 3D exigirá que as regras atuais sejam reforçadas (o que estimulará a inovação) ou flexibilizadas (o que estimularia a pirataria). Os advogados, enquanto isso, apenas esfregam as mãos.

Como ninguém pode prever o impacto do motor a vapor em 1750, ou da imprensa em 1450, ou do transistor em 1950 – é impossível prever o impacto a longo prazo da impressão 3D. Mas a tecnologia está chegando, e deve gerar confusão em todos os campos que atingir. Companhias, reguladoras e empresários devem começar a pensar sobre o assunto agora. Uma coisa, pelo menos, parece clara: embora a impressão 3D vá criar vencedores e perdedores em um curto espaço de tempo, a longo prazo expandirá os limites da indústria e da imaginação.

Fonte: Opinião e Notícia